Título Original: Hexed (#1 The Witch Hunter)
Autor: Michelle Krys
Editora: Delacorte Press
Número de Páginas: 384
Sinopse
A stolen book. A deadly plan. A destiny discovered. If high school is all about social status, Indigo Blackwood has it made. Sure, her quirky mom owns an occult shop, and a nerd just won't stop trying to be her friend, but Indie is a popular cheerleader with a football-star boyfriend and a social circle powerful enough to ruin everyone at school. Who wouldn't want to be her?
Then a guy dies right before her eyes. And the dusty old family Bible her mom is freakishly possessive of is stolen. But when a frustratingly sexy stranger named Bishop enters Indie's world, she learns that her destiny involves a lot more than pom-poms and parties. If she doesn't get the Bible back, every witch on the planet will die. And that's seriously bad news for Indie, because according to Bishop, she's a witch too.
Suddenly forced into a centuries-old war between witches and sorcerers, Indie is about to uncover the many dark truths about her life—and a future unlike any she ever imagined on top of the cheer pyramid.
Biografia
Michelle Krys vive na parte noroeste de Ontario, a província mais populosa do Canadá com o marido, com quem casou em África, e o filho de ambos. Trabalha em part-time como enfermeira neonatal, tem uma irmã gémea e é muitas vezes comparada a Elaine Benes da série Seinfeld.Adora ler (óbvio), música que consiga dançar, dias chuvosos e respiração de bebé. Conduz com as janelas abertas menos quando chove e adora comentar a vida dos famosos.
Hexed é o seu primeiro livro e foi publicado em Junho deste ano, não estando ainda traduzido para qualquer língua.
Opinião
A primeira vez que vi a capa deste livro quis lê-lo. Tinha a
sensação que não seria nada do que estava a pensar mas que iria gostar, que
tinha de gostar dele, desse por onde desse. E foi exactamente isso que
aconteceu. Hexed não foi, realmente,
o que esperava e, apesar de não ser uma obra-prima nem um dos melhores livros
do ano, a verdade é que é daqueles livros que nos dá um prazer enorme ler,
mesmo com todos os seus defeitos. Tudo, graças à sua irreverência, tudo graças
ao facto de pura e simplesmente não seguir as regras. Michelle Krys abusou da
sorte e o resultado foi uma história entre o moderno e o tradicional, cheia de
humor negro mas, ao mesmo tempo, juvenil e refrescante.
Quando lemos as primeiras páginas deste livro parece que estamos
perante uma história banal, cliché até. Mas de repente, sem nos apercebermos, caímos
numa montanha russa de fortes emoções onde o banal dá lugar à irreverência e a
normalidade afinal, nunca existiu. Viciante, divertido, diferente, esta é uma
história tão capaz de nos fazer rir como arrepiar, tão cheia de humor como de
tensão. De acção rápida constante, é uma leitura que obriga o leitor a ler
noite dentro, que o mantêm sobressaltado página a página e nos pega as maiores
partidas quando menos esperámos.
Bruxas que voam, feitiços sussurrantes, vestes negras e
livros maléficos, dão a esta história o bom e velho tradicionalismo que nunca
passa de moda, criando um encontro deveras delicioso entre o mundo dos nossos
dias e as ideias pré-concebidas da nossa imaginação. Falta de originalidade
pode-se dizer, mas a verdade é que esta simplicidade de caldeirões e vassouras acaba
por nos conquistar. Mas faltou explorar essa sobrenaturalidade. Infelizmente, a
falha da autora foi no mundo que criou, um mundo que acabou por não explorar e
do qual o leitor só tem uma visão tão superficial que na realidade pouco sabe sobre
o que realmente se passa. E, é este lapso, que torna este livro médio em vez de
algo espectacular.
Contudo, o que me fez gostar mesmo deste livro foram as
personagens, completamente diferentes das habituais. Elas não são boazinhas. Têm
defeitos, fazem asneiras. Querem vingança e sangue, fazem o que for preciso
para isso. E eu gosto disso. Gosto que a Indigo seja parva no início para
depois vê-la crescer e mostrar do que é feita. Gosto que ela pense que quer uma
coisa para depois lutar ferozmente pelo que realmente quer. Gosto que ela seja
uma adolescente que se está a tornar uma mulher. E venero a Michelle por ter
dispensado a típica protagonista enjoada e perfeita. Só por isso, obrigada por
teres escrito este livro, porque se há coisa que ele nos ensina, é que um herói
está onde menos se espera.
Longe de ser perfeito, Hexed
é um livro que tem, no entanto, bastante potencial e, mesmo que o segundo
ainda não seja bom, eu tenho a certeza que, um dia, Michelle Krys irá escrever
algo bombástico. Mas enquanto não o faz, arrisquem e leiam este.
Uma pergunta para a qual acho que já tenho a resposta: versão portuguesa, nem vê-la, certo?? Já agora, ouvi dizer que a editora marcador iria trazer a série da Kiera Cass para portugal(the one, the selection, the elite), sabes de alguma coisa?? Bjs e desde já obrigada:-)
ResponderEliminarCerto! Este livro também é recente, é de Junho...
EliminarSei o mesmo que tu. Que parece que a Marcador irá publicar essa trilogia, mais nada. Esperemos que seja verdade!
Esperemos mesmo!! Estou tão curiosa:-)
EliminarUma pequenina pergunta que nada tem a ver com o caso: existe em e-book algumas shorts stories dr cassandra clare sobre magnus bane e que supostamente vão ser lançadas em papel ainda este ano. Já existe alguma informação fmda tradução para Portugal??(não sei se me podes responder e se está é. Uma pergunta completamente estúpida, mas não se perde nada em perguntar ;-)
ResponderEliminarSão dez e vão mesmo ser lançadas este ano como The Bane Chronicles em Novembro.
EliminarAinda não coloquei essa questão na editora mas irei fazê-lo ;)
https://www.goodreads.com/book/show/16303287-the-bane-chronicles?ac=1